CRMV-ES presente no lançamento do calendário vacinal para bovinos e bubalinos

O Governo do Estado lançou na última segunda-feira (20) o calendário de vacinação recomendado aos rebanhos bovino e bubalino presentes em território capixaba. Dessa forma, os criadores podem se informar a respeito das vacinas necessárias em cada período de vida dos animais para preservar a sanidade do gado de leite e de corte.

O calendário foi organizado a partir do diálogo com profissionais da área, especialmente médicos-veterinários e zootecnistas, além de representantes dos produtores e criadores de gado, com objetivo de aumentar o índice vacinal de brucelose, que é obrigatória dentro do estado, e por conta de outras zoonoses, onde são recomendáveis a vacinação. Rodolpho José, vice-presidente, esteve presente no evento representando o CRMV-ES e falou abaixo sobre a importância do calendário, e como isso afetará desde os produtores até os animais:

Importância Estratégica e Política

Inicialmente, podemos pensar na importância política estratégica da ação, um lançamento do governo, juntamente com diversos órgãos parceiros, dentre eles o CRMV-ES. O conselho entra com a participação na fiscalização, registro e capacitação desses profissionais, pois são os médicos-veterinários e zootecnistas que estarão muitas vezes recomendando e participando dessas ações de vacinação.”

Do ponto de vista sanitário, além da importância de se evitar as doenças e prevenir a saúde do rebanho, também entra a questão de tornar o rebanho mais confiável em termos de saúde. A possibilidade de abrir mercados financeiros surge, uma vez que os rebanhos podem ser reconhecidos pelo status de vacinação. Por exemplo, a Brucelose, que é uma doença com vacinação obrigatória, ainda tem índices aquém do desejado. Quando atingimos o índice adequado, podemos abrir mercados internacionais que exigirão cada vez mais qualidade do rebanho e matéria-prima”, afirma Rodolpho.

Tecnologia de Rebanho e Requisitos

O lançamento do calendário também tem uma questão estratégica importante. O governo do estado tem investido em tecnologia para o rebanho. Dentro dos programas que envolvem o subsídio de acesso a essas tecnologias, um dos requisitos que passará a ser exigido é a cobertura vacinal adequada desses rebanhos.

Sempre pensamos também na questão de trazer informação para o homem do campo, especialmente para aqueles que não têm um médico ou zootecnista.O acesso a esse calendário minimamente orienta quais as vacinas e qual o período em que os animais devem ser vacinados”, complementa o Vice-presidente.