Capixaba Vet trouxe no segundo dia de congresso discussões sobre saúde e bem-estar animal
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Espírito Santo (CRMV-ES) deu continuidade ao congresso Capixaba Vet neste sábado, no auditório Manoel Vereza, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O evento contou com uma série de palestras técnicas, atraindo profissionais da área em busca de atualização e capacitação.
A programação começou com Humberto Cunha, que discutiu “Como a não conformidade de autocontrole confere risco biológico ao produto”. Ele destacou a importância do autocontrole nas empresas e a necessidade de adaptar práticas às legislações sanitárias. “A empresa deve garantir que os processos de controle sejam condizentes com a prática cotidiana”, afirmou.
Na sequência, Bruno Pessamilo apresentou a palestra sobre “A influenza aviária: ações de controle e erradicação”, alertando sobre o risco da entrada de cepas no Brasil por aves migratórias. “Precisamos estar constantemente atentos às rotas migratórias para evitar surtos”, enfatizou.
O médico veterinário Emílio Leite Souza Junior trouxe uma abordagem prática sobre o manejo de pacientes com crises epilépticas, explicando as diferenças entre crises epilépticas idiopáticas e reativas. “Saber identificar a causa exata da crise é essencial para um tratamento eficaz”, destacou.
Dando continuidade às palestras, Fernando Ibañez abordou “Luxação de patela”, enfatizando a importância de avaliar todo o membro afetado. Ele compartilhou sua experiência em mais de 85 próteses realizadas nos últimos três anos e meio, convidando os participantes a conhecer mais sobre seu trabalho.
O médico veterinário Luiz Guaraná discutiu “O universo dos Pets não Convencionais”, destacando a aplicação de conhecimentos de pequenos animais na rotina de atendimento a espécies não convencionais. Ele explicou as diferenças no manejo e na abordagem clínica, ressaltando a importância de conhecer as particularidades de cada espécie.
Encerrando o segundo dia, Marcelo Mór Rangel abordou “Cirurgia oncológica com eletroquimioterapia: do casos simples a casos mais desafiadores”. Ele apresentou casos em que a combinação de cirurgia e eletroquimioterapia fez diferença no tratamento de tumores.