Ações de educação ambiental alertam a sociedade sobre os cuidados com a natureza
A adoção de práticas ecologicamente corretas e o incentivo ao uso moderado dos recursos naturais são propostas da educação ambiental. A finalidade da educação é conscientizar a sociedade sobre a importância da sustentabilidade, a fim de permitir um futuro mais limpo para as próximas gerações.
Associações e instituições sem fins lucrativos ajudam a desenvolver trabalhos com foco na educação ambiental. O Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos do Espírito Santo (Ipram-ES), uma associação civil sem fins lucrativos fundada e composta por médicos veterinários e biólogos, adquire recursos de várias fontes para proporcionar o atendimento aos animais como pinguins, tartarugas e aves marinhas.
Para o Médico Veterinário e diretor presidente do Ipram-ES Dr. Luis Felipe Silva Pereira Mayorga, as pessoas precisam entender que a saúde da população está relacionada a saúde do ambiente marinho. “A sociedade precisa enxergar os animais marinhos como sentinelas da saúde do mar. Eles nos avisam com antecedência dos problemas que estão vindo. Por exemplo, hoje em dia sabemos que estamos ingerindo microplastico nos frutos do mar e no sal de cozinha. Os animais marinhos já estavam nos avisando desse problema muitos anos antes”, revela.
No Ipram-ES, Luis explica que os animais recebem um atendimento intensivo no começo, em estruturas secas ou úmidas, em que recebem fluidoterapia, medicações e procedimentos específicos. A medida que se recuperam, os animais vão para os recintos externos com piscina ou para tanques com água salgada, onde recuperam o condicionamento físico e são avaliados quanto a comportamento, parâmetros hematológicos e outros aspectos, até que estejam aptos à devolução à natureza.
A prevenção é a o melhor caminho para preservar a natureza, segundo Luis. “A sociedade pode contribuir principalmente na prevenção, evitando jogar lixo nas ruas, denunciando atividades de pesca ilegais, não consumindo espécies de peixes proibidas. Todos esses fatores contribuem com a degradação do ambiente marinho e afetam os nossos pacientes”, revela.
Assessoria de Comunicação do CRMV-ES