CRMV-ES participa de Reunião da Comissão de Proteção e Bem-Estar dos Animais da Ales e solicita inclusão de médico-veterinário na polícia militar ambiental
Na última segunda-feira, 10 de junho, no Plenário Rui Barbosa, na Assembleia Legislativa, o vice-presidente do CRMV-ES, Rodolpho José da Silva Barros representou o Conselho na 5ª Reunião Ordinária da Comissão de Proteção e Bem-Estar dos Animais da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo. A atuação do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) na prevenção e repressão aos crimes contra a fauna foi o tema debatido na reunião. Segundo o Capitão PM Spinelli, nos casos de crimes de maus-tratos contra animais domésticos, “é necessário acionar as secretarias de Meio Ambiente ou Centros de Zoonoses dos municípios que solicitaram apoio do BPMA, mas que a caracterização dos maus-tratos tem que ser atestada por um veterinário, profissional que a Polícia Militar não tem em seu quadro”. O Vice-Presidente do CRMV/ES, Rodolpho José, esteve presente e solicitou a inclusão de profissionais médicos-veterinários na polícia militar ambiental.
Ele conta um pouco de como foi a reunião e quais pontos foram essenciais na discussão: “A reunião foi importante no sentido da comemoração em relação ao dia do meio ambiente, e também esclarecer pra sociedade e comissão de bem estar quais eram as atuações da policia militar ambiental, como estavam ocorrendo, conta.
Dentre as ações, está o combate aos crimes relacionados a fauna, principalmente o tráfico de animais silvestres, averiguação dos crimes de maus tratos e os demais crimes relacionados a caça e áreas protegidas.
A principal conclusão, é que a policia ambiental faz um esforço enorme para dar conta de fiscalizar toda a área do estado, que é subdivida em quatro blocos, mas que é uma área territorial muito grande pra ser patrulhada. Além disso, o fato de não ter nenhum médico veterinário da policia alocado para esse batalhão. Então todas as ações que envolvem o controle da fauna e dos crimes relacionados ao bem estar animal, a polícia militar ambiental não tem esse profissional no seu quadro de combatentes para poder auxiliar nesse momento. Então a polícia ambiental fica dependente da parcerias para que tenha esse médico ajudando no combate a essas ações” finaliza.