Mormo: conheça as causas, sintomas, tratamentos e transmissões
O mormo, popularmente conhecido como lamparão ou farcinose, é uma doença fatal e contagiosa que atinge os equídeos (cavalos, mulas, burros e jumentos), causada por bactéria. Pode apresentar-se na forma nasal, respiratória ou cutânea. Nos cavalos, a doença pode aparecer de forma crônica e sem sintomas aparentes. O mormo é considerado uma zoonose, ou seja, pode ser transmitido ao ser humano.
Sintomas
Os equídeos doentes podem apresentar febre, tosse, corrimento nasal, feridas nas narinas, pneumonia, inchaço nos membros, caroços ou feridas na pele dos membros, da cabeça, do pescoço e do costado, fraqueza, prostração e emagrecimento progressivo.
Transmissão
A transmissão acontece pelo contato entre animais, ingestão de água e alimentos contaminados, inalação ou contato com materiais contaminados, como freio, bebedouro, comedouro, entre outros.
Faça sua parte!
• Compre somente animais com exames negativos para mormo.
• Realize a quarentena de animais recém-introduzidos na propriedade, ou seja, mantenha-os isolados do restante da tropa.
• Faça, periodicamente, exame dos animais.
• Informe ao Idaf caso algum animal apresente sintomas compatíveis com o mormo.
• Desinfete instalações e utensílios com hipoclorito de sódio (água sanitária) ou outro produto indicado pelo Idaf.
• Só participe de vaquejadas, cavalgadas, exposições ou outras aglomerações de equídeos se o evento for fiscalizado.
Importante: não existe tratamento nem vacina para mormo.
Segundo a legislação que trata da doença (Instrução Normativa do Ministério da Agricultura nº 6, de 16/01/2018, Lei Estadual nº 5.736 e Decreto-N nº 4.495), no caso de confirmação de mormo, os animais contaminados devem ser sacrificados, uma vez que a doença não tem cura e essa é a única forma de controle.
Caso você tenha contato direto com animais doentes e apresente sintomas de mormo, que são semelhantes aos da gripe (febre, dores musculares e dor de cabeça), procure imediatamente um médico e informe sobre sua suspeita.
Fonte: Site do Idaf